Vacina viva congelada contra a Bouba Aviária
ZOETIS INDÚSTRIA DE PRODUTOS VETERINÁRIOS LTDA
Aves
Fórmula:
Vacina congelada a vírus vivo, amostra suave, produzida em ovos embrionados de galinhas SPF.
Cada dose da vacina contém: Suspensão de vírus da bouba aviária, amostra suave, com título mínimo de:
Na data da liberação .............................. 102,5 DIE50
Na data do vencimento .......................... 102,0 DIE50
Veículo q.s.p ........................................... 1 dose
Indicações:Prevenção da Bouba Aviária.
Dosagem:
Para vacinação por via subcutânea, administrar a dose de 0,2 mL.
Para vacinação in-ovo, administrar a dose de 0,05 mL por embrião.
Administração:
Para administração pela via subcutânea, administrar na região dorsal do pescoço, através de máquinas vacinadoras semi-automáticas. Usar 200 mL de diluente para cada 1.000 doses de vacina.
Para administração pela via in-ovo, usar 50 mL de diluente para cada 1.000 doses de vacina.
Esquema de Vacinação
Vacinação de aves da espécie Gallus gallus de 1 dia de idade no incubatório ou de ovos embrionados de galinhas com 18 a 19 dias de incubação.
Recomenda-se a revacinação das aves destinadas à reprodução ou à postura comercial entre 6 e 10 semanas de idade, com a amostra forte.
Preparar uma seringa estéril com uma agulha de calibre 1,2 mm (40 x 12) ou superior. Aspirar cerca de 1 mL do diluente, cobrir a agulha com o protetor e reservar.
Abrir a tampa do botijão e retirar o caníster (copo metálico com alça) com os suportes que contêm a vacina. Retirar somente as ampolas que serão usadas imediatamente e colocá-las em um recipiente com água previamente aquecida à 27ºC (o uso de termômetro e termostato é recomendado). Retornar o caníster para o botijão e fechar a tampa deste.
Descongelar rapidamente as ampolas, agitando-as com movimentos suaves durante aproximadamente 1 minuto.
A ampola da vacina apresenta uma região de corte demarcada entre o colo e o corpo. Com auxílio de um quebra-ampolas ou com as mãos protegidas por uma toalha, quebrar a parte superior da ampola, segurando-a firmemente na posição vertical.
Utilizando a seringa preparada previamente, aspirar lentamente o conteúdo da ampola, homogeneizando a mistura no interior da seringa. A seguir, transferir a vacina para o frasco/bolsa de diluente, aspirando novamente cerca de 1 mL de diluente. Injetar o diluente na ampola da vacina, enxaguando as paredes da mesma. Aspirar e transferir o conteúdo da seringa para o frasco/bolsa de diluente.
Repetir este procedimento, de forma a extrair completamente o conteúdo viral da ampola de vacina. O produto está agora pronto para o uso.
Para vacinação por via subcutânea, administrar a dose de 0,2 mL na região dorsal do pescoço, através de máquinas vacinadoras semi-automáticas. Durante o processo de vacinação, trocar frequentemente as agulhas. Recomenda-se o uso de agulhas 25 x 8 (para vacinação manual com seringa, utilizar agulhas 10 x 8). Assegurar a implantação de um programa preventivo de manutenção dos equipamentos, visando garantir a perfeita calibração do volume da dose, pressão
de trabalho e profundidade da agulha, evitando assim eventuais falhas no processo de vacinação.
Para vacinação in-ovo, administrar a dose de 0,05 mL por embrião. Para a correta operação e manutenção da máquina, seguir as recomendações do fabricante do equipamento. Utilizar toda a vacina dentro de 1 hora após o preparo.
Precauções:
Usar a vacina de Bouba Aviária em associação com a vacinação contra a Doença de Marek (compulsória). Utilizar somente os diluentes apropriados que acompanham as vacinas de Marek.
O diluente deve ser armazenado à temperatura entre 21ºC e 27ºC.
Utilizar EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) durante o manuseio e preparo de vacinas criogênicas.
Vestir avental ou roupa específica, luvas de cano longo e protetor facial antes de retirar a vacina do tanque de nitrogênio líquido.
Manter o produto à temperatura de -196ºC (em nitrogênio líquido), observando sistematicamente o nível de nitrogênio do botijão. Completar, se for o caso. Não transportar ou manusear os botijões em ambientes completamente fechados ou sem ventilação. Se o nível de nitrogênio estiver abaixo de 20 cm, a vacina poderá estar comprometida e deve ser desprezada. Neste caso, não completar com nitrogênio e avisar imediatamente o responsável sobre a ocorrência.
Observar rigorosamente as medidas de segurança consignadas nesta bula.
Atentar para o risco potencial de explosão da ampola de vidro no momento de destacá-la do suporte e durante o descongelamento.
Advertências:
Não vacinar nos 21 dias que antecedem o abate.
Vacinar somente aves sadias.
Manipular a vacina somente no incubatório.
Uma vez abertos os recipientes (vacina e diluente), usar todo o conteúdo.
A vacinação contra a Bouba Aviária pode causar queda na produção se as galinhas forem vacinadas enquanto estiverem no período de postura.
Não conservar sobras para utilização posterior.
Incinerar os frascos e todo o conteúdo não utilizado após a vacinação.
Manter fora do alcance de crianças e animais domésticos.
A vacina produz uma reação tecidual branda (pega), evidenciável à palpação de 3 a 5 dias após a administração. A reação pós-vacinal consiste na formação de pequeno nódulo no local da aplicação.
Venda sob prescrição e aplicação sob orientação do Médico Veterinário.
Apresentação:
Ampolas contendo 1.000 e 2.000 doses.
Classe Terapêutica:
VACINAS, CORANTES E DILUENTES (BIOLÓGICOS)
Princípio(s) Ativo(s):
VAC. BOUBA AVIÁRIA
Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:
7.928 em 10/09/2001
Responsável Técnico:
Renato Beneduzzi Ferreira - CRMV: SP Nº 1.695
Serviço de Atendimento ao Consumidor:
0800 011 1919